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quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Google vai lançar concorrente do PowerPoint
A empresa americana Google vai concluir, no início do segundo semestre, o pacote de programas em linha similar ao oferecido pelo Office da Microsoft, com o lançamento de um sistema que permite criar apresentações, e é alternativo ao PowerPoint.
O Google já oferece, no próprio pacote de programas já em uso, um editor de textos e um de folhas de cálculo, muito parecidos, nas características e aplicações, com os que são oferecidos pela companhia fundada por Bill Gates.
Para o lançamento do programa de dispositivos, a Google comprou a empresa Tonic Systems, que opera nos Estados Unidos e na Austrália. Ela é especializada em tecnologia para apresentações e conversão de documentos.
A Google assegura que, por enquanto, não vai haver publicidade nos programas, que permitem que 25 utilizadores usem um documento ao mesmo tempo. Assim, a princípio, os serviços não vão render "nenhuma receita".
"Fazemos isso mais para ajudar as pessoas do que por qualquer outra razão, e não há planos para inserir publicidade", afirmaram as fontes. Na terça-feira, o fundador e executivo-chefe da Google, Eric Schmidt, disse, numa conferência em San Francisco, que a empresa não está a tentar tirar clientes da Microsoft. Com os programas do Office, a companhia de Gates obteve um terço do lucro de 2006, segundo o jornal "Financial Times".
"Esta é uma forma diferente de compartilhar informações", disse Schmidt, acrescentando: "Tenho certeza de que a Microsoft vai ter uma resposta".
O site de pesquisa mais usado do mundo anunciou, na sexta-feira, a compra da DoubleClick, por 3,1 biliões de dólares, na aquisição mais cara da sua história.
O empresário negou ontem as acusações feitas por diversas companhias americanas, entre as quais a Microsoft, sobre os possíveis problemas de concorrência que são acarretados pela compra da companhia de publicidade via internet DoubleClick.
Eric Schmidt disse que a Google poderia fazer concessões, como deixar os dados e os da DoubleClick separados, para acabar com as preocupações.
Chineses alertam para perigo do vírus "panda"
Os internautas devem ter cuidado com uma nova mutação do vírus Xiongmao Shaoxiang ("o panda que queima varinhas de incenso"), que preenche de ursos panda os ecrãs dos computadores chineses, informou hoje a agência estatal de notícias Xinhua.
A Plataforma de Serviços de Segurança e Informação de Xangai, citada pela Xinhua, informou que a nova forma de vírus pode infectar tanto executáveis como ficheiros em páginas da internet, além de destruir dados no disco rígido, propagar-se pelas redes locais e, finalmente, destruir toda a rede.
O software, um vírus do tipo "worm", infectou milhares de computadores nas últimas semanas. Os autores foram detidos e as autoridades tentam criar um antídoto eficiente o mais rápido possível.
No entanto, é possível que uma mutação do vírus ataque os mundos virtuais, porque o código-fonte foi vendido. Uma recompilação poderá revelar-se ainda mais devastadora.
A mutação pode explodir a qualquer momento. O vírus foi classificado como nível A (o mais perigoso) no relatório de uma das principais companhias anti-vírus do país, a Jiangmin.
Os telemóveis também são alvo de diversos vírus, principalmente durante as celebrações do ano-novo lunar, nas quais o envio de mensagens de texto alcança um dos níveis mais altos do ano na China.
Novo vírus explora falha em software de proteção
A EEye Digital Security alerta para um novo worm (praga eletrônica que se difunde enviando cópias de si mesmo por uma rede) que está atacando PCs corporativos por meio de uma falha no antivírus para empresas da Symantec. Chama-se "Big Yellow", o vírus começou o ataque na última quinta-feira, sete meses depois que a EEye descobriu a falha.
O "Big Yellow" entra na máquina por meio de uma falha de segurança na versão corporativa do antivírus da Symantec. Infectado, o computador pode ser utilizado por um hacker para, por exemplo, formar cadeias de pcs "zumbis" dedicadas a atacar outras máquinas.
A Symantec lançou um patch para corrigir a falha de segurança em maio, mas os utilizadores corporativos é que devem instalá-lo. Representantes da empresa disseram que tinham recebido desde então apenas três relatos de sistemas afetados pelo vírus.
"Definitivamente é um novo vírus, e está a procurar sistemas vulneráveis, mas não temos nenhuma evidência de algo mais sério como uma infecção", disse Vincent Weafer, diretor na Symantec. A EEye recomenda aos administradores de redes que atualizem o software para a correção da falha.
A Ciência e a tecnologia científica: a quem elas servem?
A tecnologia científica usa os conhecimentos científicos para fabricar artefatos, inventar técnicas (modos de fazer) e organizar as atividades das pessoas. A tecnologia eletrônica, por exemplo, usa os conhecimentos sobre os elétrons para fabricar artefatos que transmitem imagens (televisão), registram e reproduzem sons (gravadores, sistemas transmissores), registram, armazenam e organizam informações (computadores). Os produtos da tecnologia, sejam eles satélites espaciais, câmaras fotográficas, técnicas de análise de sistemas, formas de organização das linhas de montagem ou de uma esquadrilha de bombardeiros, são frutos de descobertas da Ciência. Portanto, a tecnologia moderna produz tanto máquinas e ferramentas como também produz a organização sistemática das atividades humanas. Em uma indústria de foguetes, a organização da empresa, baseada em princípios de gerência administrativa, é um produto tecnológico tanto quanto os foguetes. As técnicas da ciência do comportamento, que incluem pesquisas de opinião pública, pesquisas de mercado, testes educacionais, programas de instrução dirigidos por computadores e métodos de planejamento, também são tecnologias científicas.
Os produtos e os processos tecnológicos estão sempre apoiados nos conhecimentos criados pela pesquisa científica. Os modernos veículos de comunicação de massa, como a televisão, funcionam através da transmissão de ondas eletromagnéticas estudadas por Maxwell e Hertz. As bobinas de indução dos automóveis respeitam a lei de indução de Faraday. A energia nuclear é possível devido à descoberta da fissão no núcleo do átomo, descoberta por Rutherford e Curie. Os circuitos básicos usados em computadores foram descobertos por físicos nucleares na década de 1930. Os transistores foram inventados por físicos que realizavam pesquisa de mecânica quântica em sólidos.
Os cientistas nem sempre conseguem prever as aplicações tecnológicas das descobertas que fazem e muito menos as consequências que elas acarretam à sociedade. Quando Maxwell propôs a teoria do campo eletromagnético, ele não tinha em mente o rádio e a televisão. Se tivesse, talvez não conseguisse prever as enormes modificações que esses meios de comunicação trariam para a nossa sociedade. Quando Rutherford e Curie descobriram a fissão nuclear eles não pensavam em construir bombas atômicas.
Entretanto, no decorrer das últimas décadas, a Ciência foi se tornando cada vez menos neutra e hoje os cientistas nem sempre fazem suas pesquisas apenas pelo gosto de desvendar os segredos da natureza. Em muitas áreas, a pesquisa científica é norteada por outros fatores.
Os cientistas só podem realizar determinados projetos quando têm recursos financeiros e a maior parte das verbas é fornecida pelo governo e pelas indústrias. Tanto o governo como as indústrias muitas vezes exigem que a pesquisa tenha aplicações práticas. Ou seja, quem patrocina as pesquisas determina que pesquisas serão feitas. A pesquisa neutra, que visa apenas descobrir os segredos da natureza, está acabando no mundo moderno. Por causa disso, nos últimos tempos, a Ciência tem servido mais diretamente à tecnologia.
Novo vírus ataca VoIP
De acordo com o site Digital Trends, o vírus "Pykse.A" instala-se em máquinas com o sistema Windows e procura no computador das vítimas endereços de email, além de direccionar os utilizadores para sites de hospedagem de malware.
Uma vez infectado, o Skype da vítima envia automaticamente para cada um dos contatos um link que leva a sites com trojans que fazem o download de outros softwares maliciosos, enquanto mostram uma imagem de uma mulher em trajes sensuais e diversos links sobre a África.
Graham Cluley, especialista de segurança da Sophos, acredita que os links podem ser uma tentativa de fraude de cliques, que usam computadores comprometidos para aumentar o número de acessos e visualizações e, assim, gerar maior renda de anúncio. O vírus também muda o status do utilizador para "Ocupado", bloqueando parcialmente a entrada de mensagens ou chamadas.
"O nosso conselho seria que as companhias auditassem os softwares que os utilizadores estão a utilizar, não apenas para se prevenir de potenciais malwares, mas também por causa de outros riscos que softwares não autorizados podem trazer aos dados e redes da companhia", explicou Cluley.
"Pykse.A" não é o primeiro vírus para Skype, embora as pragas anteriores não tenham conseguido espalhar-se em largas proporções. Por este motivo, a maior parte das empresas de segurança avalia o vírus como de baixa ameaça, conforme noticia do site The Register.
Sistema Mac OS X, da Apple, apresenta falha
Nem só louros foram colhidos pela Apple na semana passada. Uma falha no mais recente sistema operacional da empresa, o Mac OS X 10.4.8, considerado um dos mais seguros do mundo, permite que hackers controlem os computadores remotamente.
É possível que o código malicioso, que faz uso de uma falha no navegador Safari para se espalhar, também afecte versões anteriores do sistema.
O alerta foi dado pela empresa de segurança Secunia, que considerou o problema altamente crítico. A ferramenta "open safe", que garante o acesso automático a downloads considerados seguros, mostrou-se a porta de entrada dos ataques.
A Apple disse que agregará uma função de validação de download, capaz de alertar os utilizadores se o download está ou não contaminado.